O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta segunda-feira a prorrogação, por mais três meses, do auxílio emergencial. Com o decreto, o benefício será pago até outubro. O benefício acabaria em julho e, com a prorrogação, também será pago em agosto, setembro e outubro.
A Presidência da República não informou qual será o valor do benefício durante esse período, mas os valores devem ser mantidos.
Em vídeo públicado nas redes sociais do presidente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a ideia é que o novo Bolsa Família, que deve ter um aumento de pelo menos 50% no seu valor médio, substitua o auxílio emergencial a partir de novembro.
O governo prepara um novo Bolsa Famíia, mais turbinado, como parte da plataforma eleitoral de Bolsonaro para 2022.
— O ministro Queiroga (Marcelo Queiroga, ministro da Saúde) prevê que em mais três meses tenhamos o controle epidemiológico. O auxílio emergencial vai até lá e aí aterrisamos no Bolsa Família, que o presidente também já determinou que tem que ter um valor substancial para proteger justamente a população mais frágil — afirmou.
O ministro da Cidadania, João Roma, que coordena os pagamentos dos benefícios sociais do governo, também afirmou que o novo Bolsa-Família deverá entrar em vigor em novembro.
— Já em novembro entraremos com o novo programa social do governo fortalecido e ampliado para que os brasileiros possam avançar cada vez mais — afirmou.
Por extra