
Após grande repercussão, embates com o setor agropecuário e até mesmo um pedido de liminar para suspender o aviso de Chamamento Público (reveja) que findaria com a venda do terreno de 440 mil m², onde funciona o Parque de Exposições da Bahia, localizado na Avenida Paralela em Salvador, a situação segue sem desfecho. De acordo com o líder do PP na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e representante do setor agropecuário na Casa, Eduardo Salles, as entidades representativas e os produtores baianos ainda aguardam retorno do governador, mesmo após intensas movimentações na tentativa de “dissuadi-lo” da ideia.
“Nós somos terminantemente contra [a venda]. Já comunicamos ao governador que não precisamos daquela área toda. Pedimos que tivesse a sensibilidade para compreender que a Bahia precisa daquele local. Ele pode até negociar uma parte, porque aquela área é imensa”, enfatiza Salles. Ele alega, no entanto, que apesar das reiteradas conversas, o setor não teve, até o momento, nenhum retorno.
Ele avalia que Rui Costa (PT), a essa altura, já “tem na cabeça” a importância da manutenção da área, sobretudo diante dos crescentes resultados empreendidos pelo setor para a economia baiana, porém ainda precisa ser “dissuadido da decisão”. O anúncio de venda do Parque de Exposições foi feito em outubro de 2020. À época, durante uma edição do programa online Papo Correria, o governador também citou a venda de outros terrenos, como o do antigo Centro de Convenções e o do Detran (reveja).
Para Rui Costa, o Parque de Exposições é um luxo que a Bahia não pode pagar (reveja). Salles, que atuou como secretário da Agricultura durante o governo Jaques Wagner (PT), discorda. Segundo ele, os grandes centros urbanos do mundo, a exemplo de Paris (França) e Berlin (Alemanha), possuem parques deste tipo.
Por Bahia noticias