Auxilío emergencial poderá ser porrogado .

 


Foto divulgação

O auxílio, pago hoje a cerca de 35 milhões de pessoas, termina no fim do mês. Ala política defende a ideia de aumentar valor e prazos.


Uma alta fonte do governo federal garantiu: "Vamos retomar as conversas", referindo-se à prorrogação do auxílio emergencial, que termina no fim do mês. Integrantes da ala política defendem a ideia de aumentar o valor, que hoje varia de R$ 150 a R$ 375, e prorrogar o benefício até o fim de 2022. A intenção é evitar que o benefício termine antes das eleições e tentar dar um fôlego eleitoral à disputa da reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Nesse contexto, os integrantes do governo defendem até um aumento do valor do benefício para algo em torno de R$ 400 a R$ 500.


O problema é que, na visão da equipe econômica, a medida aceleraria ainda mais a inflação, que já está na casa dos dois dígitos. “A inflação vai continuar subindo. Aí, quem pegar o país vai pegar todo complicado. É incrível a falta de patriotismo, de responsabilidade de quem está defendendo. Na verdade vai ser ruim para todo mundo, vai ser ruim para o governo, vai ser ruim para o Brasil, vai ser ruim para todo mundo”, afirma fonte.


O ministro Paulo Guedes tem defendido a ampliação do Bolsa Família, que passaria a se chamar Auxílio Brasil. O governo já tem os recursos para pagar o benefício com o reajuste neste ano. O novo Bolsa Família iria dos atuais R$ 190, em média, para R$ 300, e o número de famílias saltaria para 17 milhões de pessoas. Só que o Auxílio Brasil depende do Congresso, não é possível lançar o programa social sem a definição dos recursos para o ano que vem. Essa medida depende da aprovação de duas propostas: mudanças no pagamento de precatórios, que são as dívidas judicias do governo, e reforma do Imposto de Renda, que cumpre a regra de apontar uma nova fonte de recursos para a despesa.



Outro fato relevante entra nessa difícil equação política e econômica. O auxílio emergencial é pago a 35 milhões de pessoas, e o novo Bolsa Família seria repassado a 17 milhões de famílias, ou seja, outros 18 milhões de pessoas podem ficar sem benefícios se não houver prorrogação do auxílio emergencial.

Com informação no Blog do Nosasco R7

Postagem Anterior Próxima Postagem